A Cielo, líder no setor de credenciadoras de lojistas no Brasil, deve negociar ainda hoje a compra da irmã Stelo para reforçar a ofensiva à concorrência, principalmente, na venda de “maquininhas”, conhecidas como POS (na sigla em inglês).

Esse mercado foi impulsionado no Brasil pela PagSeguro, do Uol, que cresceu com a comercialização ao invés do tradicional aluguel de máquinas que capturam transações com cartões. Recentemente, a GetNet, do Santander Brasil, também aderiu ao modelo.

Dentro de casa
A adquirente já possui 30% da empresa de meios de pagamentos e e-commerce, um dos vários players que integram o guarda-chuva Elo. O restante está nas mãos de Banco do Brasil e Bradesco, controladores de ambos os grupos.

Trazer a Stelo para dentro de casa é necessário para que a Cielo avance na estratégia de crescer com uma marca mais popular. Esse seria, inclusive, um desejo de seus próprios acionistas.

Não tem tu
A aquisição da Stelo vem a reboque de uma tentativa frustrada da Cielo de comprar a Elavon, adquirida pela Stone, controlada pela Arpex Capital. Na ocasião, a ideia era a mesma: desenvolver uma segunda marca de combate à concorrência.

Sem sucesso, a Cielo começou a utilizar recentemente a Stelo para testar a venda de “maquininhas” em um projeto piloto, no interior de São Paulo. Agora, quer ir além. Procurada, a Cielo não comentou.