Um dos maiores ciberataques já realizados, que explora uma falha do sistema operacional Windows, da Microsoft, e que já atingiu milhares de computadores em países como Rússia, Espanha, México, Itália e Inglaterra, afetou o sistema do Hospital Sírio-Libanês.

Segundo um médico do hospital, o sistema que reúne os exames de pacientes e protocolos está fora do ar. Assim como o site do hospital que, ao ser acessado, às 11h45, exibiu um erro de DNS, o que indica que o servidor foi desligado.

Segundo o profissional do Sírio-Libanês, ao tentar acessar o sistema, aparecia uma mensagem, em vermelho, informando que o sistema havia sido invadido e pedindo um resgate em bitcoin, moeda virtual favorita dos cibercriminosos por ser difícil de rastrear.

Em nota, o Sírio-Libanês afirma que “em função dos recentes incidentes mundiais envolvendo vírus computacionais, o Hospital Sírio-Libanês informa que alguns de seus sistemas também foram afetados.” Segundo o hospital, não houve interrupção dos processos assistenciais e de segurança aos pacientes, tampouco perda de informações.

Esse tipo de ataque é conhecido como “ransonware”. O mesmo tipo de ataque afetou ontem a operadora de telefonia Telefônica. Após a confirmação oficial de que a matriz espanhola foi uma das vítimas do ataque, a subsidiária brasileira da companhia tomou medidas preventivas para garantir que a operação local não fosse afetada.

Segundo relatos de funcionários, a empresa orientou que os profissionais não se conectassem à rede corporativa, evitando assim qualquer risco de infecção. Em nota, a Telefônica informou que os dados dos clientes estão seguros e que os serviços da tele seguem funcionando normalmente.