Doze pessoas morreram na sexta-feira (9) por chuvas torrenciais e inundações na Jordânia, onde milhares de turistas tiveram de ser retirados do enclave arqueológico de Petra – informa um novo balanço oficial divulgado neste sábado.

“O balanço das inundações aumentou para 12 mortos, entre eles um socorrista”, declarou neste sábado o porta-voz do serviço de Defesa Civil, Iyad Amru, à televisão jordaniana.

Os socorristas continuam buscando uma menina desaparecida perto da cidade de Madaba, no sudeste de Aman, informou o porta-voz.

As chuvas torrenciais na região de Dabaa provocaram o fechamento da autoestrada do deserto, que leva ao sul do país, em ambas as direções.

As autoridades anunciaram a retirada de 3.762 turistas de várias nacionalidades do encrave arqueológico de Petra (sul), pedindo aos habitantes que vivem perto de rios, pontes e túneis para deixarem suas casas diante da previsão de novas chuvas.

“As equipes de resgate procuram duas jovens desaparecidas em Madaba”, informou a Defesa Civil.

Foram mobilizados helicópteros e veículos blindados para socorrer os moradores pegos pelas águas e buscar desaparecidos, segundo a televisão jordaniana.

O Ministério da Educação ordenou o fechamento de todas as escolas do reino neste sábado.

Segundo imagens divulgadas pela televisão estatal, a água subiu três, ou quatro metros, em algumas zonas da região de Petra e do deserto de Wadi Musa.

Em 26 de outubro, 21 pessoas morreram pelas chuvas torrenciais no oeste da Jordânia. A maioria das vítimas eram alunos de entre 11 e 14 anos que participavam de uma excursão escolar na região do mar Morto.

Poucos dias depois os ministros da Educação e do Turismo apresentaram sua demissão.