À medida que a China abre ainda mais o setor financeiro do país a bancos estrangeiros, reguladores chineses aprovaram uma joint venture de gestão de fortunas entre o Goldman Sachs Group e o Industrial & Commercial Bank of China. De acordo com informações do banco com sede em Nova York, divulgadas nesta terça-feira, o Goldman deterá 51% do empreendimento e o restante será mantido por uma subsidiária de gestão de fortunas do ICBC.

O banco nova-iorquino também divulgou que o novo empreendimento já recebeu aprovação preliminar da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China e que pretende desenvolver uma gama de produtos de investimento para o mercado chinês.

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Por sua vez, o ICBC, um dos maiores bancos estatais chineses, disse que, com a joint venture, poderá fornecer serviços de gestão de fortunas mais diversificados.

Na China, negócios de gestão de fortunas administradas por bancos vendem produtos de investimento a um grande número de pessoas.

Segundo levantamento do Goldman, estima-se que a soma dos ativos detidos por famílias chinesas pode ultrapassar US$ 70 trilhões até 2030. Cerca de 60% do valor poderia ser alocado para produtos sem depósito, incluindo títulos, fundos mútuos e produtos de gestão de fortunas, concluiu a empresa.