Pesquisadores chineses anunciaram nesta semana que descobriram 24 novas espécies de coronavírus em morcegos na província de Yunan, no sudoeste da China. O estudo indica que há uma grande diversidade de tipos de coronavírus que podem contaminar seres humanos.

De acordo com o jornal inglês “Daily Mail”, as espécies são geneticamente semelhantes ao Sars-Cov-2, responsável pela atual crise sanitária internacional.

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As investigações são utilizadas também para responder a questionamentos e desconfianças sobre um possível vazamento do laboratório de Wuhan ter dado início à pandemia. A tese mais apoiada por cientistas chineses é a de que o vírus espalhou-se naturalmente a humanos, como pode ocorrer com essas variedades recém-descobertas.

“Os resultados demonstram que vírus relacionados ao Sars-Cov-2 continuam a circular em populações de morcegos. Nosso estudo ressalta a grande diversidade de coronavírus existente em morcegos”, publicaram os pesquisadores em artigo no Cell Press, um hub de publicações científicas.

Já um estudo publicado pela Universidade de Oxford nesta semana questiona a versão chinesa sobre a origem da primeira contaminação humana pelo coronavírus. Foi alegado que não há evidências de um morcego no mercado de Wuhan e que os animais não foram os responsáveis pela conminação humana pelo vírus.