A China está usando o Linkedin para recrutar espiões estrangeiros, segundo reportagem publicada no New York Times. A rede social corporativa é a única grande plataforma digital norte-americana não bloqueada no território chinês. De acordo com a reportagem, o Linkedin já está ciente do uso de contas falsas e está tomando ações.

Os agentes de Pequim entram em contato com alvos em potencial fingido ser representantes de grandes companhias. Assim, eles convidam o candidato para fazer palestras ou prestar consultoria na China e então desenvolvem as relações a partir deste contato. Segundo o texto, os principais alvos são pesquisadores, acadêmicos, executivos e funcionários que recentemente deixaram seus cargos no governo.

Esta não é a primeira vez que a China é acusada de usar o Linkedin para operações governamentais. No ano passado, uma reportagem da Reuters revelou atividades “agressivas” de funcionários de Pequim na rede social.