A China, que há algumas semanas vive um surto de caos de coronavírus devido à variante delta, não registrou nesta segunda-feira (23) nenhum contágio local pela primeira vez em um mês, uma notícia que permite pensar que a curva de contágios foi achatada.

O país, que controlou a propagação da doença em meados de 2020, registrou desde julho vários casos, apesar das medidas sanitárias estritas em vigor.

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O surto, localizado no aeroporto de Nankin, leste do país, se propagou para metade das províncias do país e, embora tenham sido registrados apenas por volta de mil pacientes, a situação provocou o confinamento de milhões de pessoas.

Desde o surgimento dos primeiros casos de covid no país, no fim de 2019, este é o maior surto no país em termos geográficos.

Pequim e a cidade de Wuhan (centro), o primeiro local do mundo que impôs um confinamento rígido a seus 11 milhões de habitantes, se viram afetadas por este foco.

Nesta segunda-feira, a China não registrou nenhum caso em seu território, o que não acontecia desde 16 de julho, mas contabilizou 21 contágios “importados”, ou seja, de pessoas que retornaram do exterior e testaram positivo.

A China recorre sem hesitar a confinamentos, testes em larga escala e operações de rastreamento para evitar a propagação de qualquer foco de coronavírus.

As fronteiras estão fechadas para a grande maioria dos estrangeiros e os poucos que chegam devem respeitar quarentenas estritas.