Recentemente foi divulgado que a China é casa de 25% de todos os projetos de blockchain do mundo. A massificação da tecnologia que permite as criptomoedas fez com que em certo momento ele concentrasse 70% de todas a mineração de bitcoin (a mais famosa moeda digital) do planeta. Porém a dominância chinesa no assunto está com os dias contados.

Um documento elaborado pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China – órgão máximo da organização da economia do país –  colocou a mineração de criptomoedas em uma extensa lista de indústrias que pretende eliminar por conta de seus “grandes desperdícios de recursos” ou poluição do meio ambiente. A comissão ainda fará audiências para examinar os efeitos da medida, com o fim do prazo de consultas marcado para 7 de maio.

A China baniu em 2017 as initial coin offerings (oferta públicas de ações de criptomoedas), e em 2018 definiu propostas para desencorajar a mineração das moedas virtuais devido ao seu grande gasto energético tanto para transacioná-las, e já havia pedido a agências que lidam com o câmbio desencorajar compradores.