O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, pediu, nesta segunda-feira, em visita a Haia, união para proteger o multilateralismo e o comércio – em um contexto de ameaça de guerra comercial com os Estados Unidos.

“Vivemos em um mundo onde as condições econômicas e políticas são complexas e onde as incertezas são numerosas. Devemos unir nossos esforços, proteger o conjunto do multilateralismo e o livre-comércio”, declarou Li Keqiang.

As duas maiores economias do mundo, China e EUA, se enfrentam há meses em uma guerra comercial, despertando incertezas para a economia mundial. As negociações entre os dois países estão em ponto morto.

O embaixador da China em Washington, Cui Tiankai, criticou nesta domingo a “confusão” que impera no governo americano no âmbito das negociações comerciais, e sugeriu um encontro entre Donald Trump e Xi Jinping.

A reunião dos dois presidentes “provavelmente” acontecerá no encontro das grandes potências do G20 em Buenos Aires, na Argentina, em 30 de novembro e 1 de dezembro, declarou o principal conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Kudlow.

“Sem livre-comércio, não podemos ter comércio justo. E, com comércio justo, o livre-comércio não pode continuar”, declarou Li Keqiang.