O Banco Central chinês anunciou nesta sexta-feira (13) uma redução no índice de reserva obrigatória dos bancos, liberando 550 bilhões de iuanes (70,6 bilhões de euros) para apoiar a economia.

Esse índice, que força os bancos a manter a liquidez no banco central, diminuirá meio ponto percentual a partir de segunda-feira, informou o instituto de emissão em um comunicado, no momento em que a China enfrenta uma forte desaceleração econômica, devido à epidemia da COVID-19.

Ao reduzir os fundos que são forçados a reter, o Banco Central permite que os bancos comerciais emprestem mais às empresas para apoiar a economia real.

A última queda foi em 6 de janeiro. Pequim reduziu a taxa de reserva obrigatória em meio ponto, injetando cerca de 100 bilhões de euros na economia.

Enquanto a economia chinesa sofreu no ano passado o contra-ataque da guerra comercial deflagrada pelos Estados Unidos de Donald Trump, o Banco Central já havia reduzido essa taxa três vezes.

Agora, o coronavírus apresenta um desafio muito mais sério à economia chinesa, praticamente paralisada em fevereiro pelas medidas impostas por Pequim contra a epidemia.

Testemunho da interrupção, a atividade manufatureira despencou no mês passado para um nível nunca alcançado.

De acordo com o índice oficial dos gerentes de compras divulgado no final de fevereiro, este último caiu de 50 em janeiro para 35,7.