Um panda gigante, cuja morte súbita na Tailândia causou indignação na China no mês passado, faleceu de ataque cardíaco, segundo uma agência do governo chinês.

A China enviou uma equipe de especialistas para a Tailândia depois que Chuang Chuang, de 19 anos, morreu no zoológico de Chiang Mai em 16 de setembro. Os ursos panda podem viver até 30 anos em cativeiro.

O espécime morava em um recinto climatizado com uma fêmea, Lin Hui.

O casal foi emprestado pela cidade chinesa de Chengdu (sul), sob a chamada “diplomacia do panda” de Pequim e deveria ser devolvido em 2023.

A morte de Chuang Chuang se tornou o assunto mais comentado no Weibo, a rede social chinesa mais popular, onde os usuários discutiam as “circunstâncias suspeitas” de sua morte.

Os internautas criticaram o zoológico por fornecer bambu maduro – geralmente mais duro e usado para fabricar móveis – como alimento, embora não esteja claro se as fotos compartilhadas eram realmente de Chuang Chuang.

Após exame de necrópsia, um grupo conjunto de especialistas tailandeses e chineses concluiu “por unanimidade” que o corpo do panda não apresentava trauma e que não havia corpos estranhos em sua traqueia, disse a Administração Nacional de Florestas e Pastagens em sua conta Weibo na terça-feira.

A causa da morte foi “um ataque agudo de insuficiência cardíaca crônica” que resultou em falta de oxigênio, acrescentou.

O diretor do zoológico de Chiang Mai, Wutthichai Muangmun, disse a repórteres na época que, antes de sua morte, Chuang Chuang estava fazendo o que mais gostava: comia bambu.