A China exigiu nesta segunda-feira que os EUA retirem sanções impostas a exportações de empresas chinesas, no último lance de um conflito bilateral cada vez mais grave que gira em torno de tecnologia, segurança e direitos humanos.

O Ministério de Relações Exteriores chinês acusou o governo americano de interferir em assuntos da China, ao incluir numa lista negra de exportações oito empresas com suposta participação na repressão de minorias na região de Xinjiang.

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Washington também impôs controles de acesso à tecnologia americana para 24 empresas e entidades ligadas ao governo chinês, suspeitas de obterem bens para possíveis usos militares.

Segundo Zhao Lijian, porta-voz do ministério chinês, os EUA “violaram normas básicas das relações internacionais” e “prejudicaram os interesses da China”.

As medidas, anunciadas na sexta-feira, ampliam uma campanha dos EUA contra empresas chinesas – incluindo a gigante de tecnologia Huawei -, que Washington classifica como “ameaças à segurança”. Fonte: Associated Press.