Centro e quarenta mil pessoas receberam injeções contra a covid-19 no primeiro dia do programa de vacinação em massa, que começou nesta quarta-feira (3) no Chile, um processo que visa a imunizar 5 milhões de chilenos até março, informou o governo.

O programa de vacinação em massa começou com idosos de mais de 90 anos, que foram aos mais de 1.400 espaços esportivos e médicos estabelecidos em todo o país, onde foram distribuídas mais de um milhão de doses do laboratório chinês Sinovac de um lote total de 4 milhões que o Chile recebeu na semana passada.

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Durante o dia, foram vacinadas 140.412 pessoas, “o que nos enche de orgulho e alegria e nos permite estar no caminho do progresso para conseguir derrotar o coronavírus”, disse o ministro Enrique Paris, em um relatório divulgado na noite desta quarta.

Com esta cifra, o Chile já superou as 209.501 pessoas vacinadas desde que começou a imunizar seu pessoal sanitário em 24 de dezembro, depois de ter recebido um primeiro lote de 154.000 doses do laboratório americano Pfizer/BioNtech.

O processo maciço continuará nesta quinta com pessoas com idades entre os 87 e os 89 anos, e continuará diariamente em ordem etária decrescente.

O governo espera vacinar até o fim de março cinco milhões de pessoas, sobretudo adultos com mais de 60 anos, pessoal de saúde e do serviço básico do Estado.

Em julho, o objetivo do governo é alcançar mais de 70% da população de 18 milhões de habitantes neste país que, com média de 4.000 casos diários de covid, totaliza 735.000 contágios e 18.576 mortos em 11 meses de pandemia.

O presidente Sebastián Piñera acordou com a SinoVac adquirir 10 milhões de doses da CoronaVac, mas um novo convênio permitirá ao Chile obter mais de 13 milhões destas vacinas entre fevereiro e março, informou o ministro chileno.

Ele também anunciou a chegada de 400.000 vacinas da Pfizer a partir de 15 de fevereiro. O laboratório também prometeu dez milhões de doses.

O Chile fechou convênios para a compra de cerca de 36 milhões de doses com Pfizer, Sinovac, Johnson & Johnson e AstraZeneca. Por enquanto, não há acordo com a Moderna e não se descartam avanços com a russa Sputnik V.