A grandeza de um país pode ser medida de diversas formas. No campo econômico, alguns pilares são fundamentais nesse tipo de análise: a força de suas empresas públicas e privadas e a capacidade de superar crises sistêmicas internacionais. 

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Nesses dois quesitos, pode-se dizer que o Brasil vem tirando nota máxima. E um retrato do excelente momento vivido pelo País, no geral, e sua economia, em particular, foi a celebração da premiação da sétima edição do ranking de AS MELHORES DA DINHEIRO. 

 

O evento, realizado na quinta-feira 12 no Terraço Daslu, em São Paulo, reuniu nada menos que 80% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB), além de ministros de Estado, integrantes do Parlamento e do Judiciário. Pessoas que, como bem pontuou Carlos Alzugaray, presidente executivo da Editora Três, partilham da crença de que o Brasil é a bola da vez. 

 

“A hora do Brasil chegou. Num futuro próximo, deixaremos de ser apenas um país emergente”, destacou Alzugaray. Esse foi o mote dos discursos proferidos por empresários e gestores de empresas estatais, além de integrantes do primeiro escalão do governo federal. 

 

A começar pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega: “O Brasil é um país respeitado no mundo. Saímos da crise em condições melhores do que entramos”, destacou. E, para mostrar que não se tratava apenas de retórica de cunho político, brindou os presentes com estatísticas recém-saídas do forno. 

 

O PIB de 2010 vai atingir a marca histórica em termos de valor. Crescerá a uma taxa de 7%, número inferior apenas ao esperado para a China. Uma das alavancas da performance brasileira tem sido a grande migração de brasileiros para a classe C. De acordo com o ministro Mantega, esse movimento beneficiou cerca de 100 milhões de pessoas nos últimos sete anos. 

 

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A era dos gigantes: Caco Alzugaray, presidente executivo da Editora Três, entrega

o prêmio de Empresa do Anoa Nildemar Secches (à dir.) e Luiz Fernando Furlan (à esq.),

copresidentes da Brasil Foods, uma nova multinacional verde-amarela

 

Nesse contexto, não é exagero dizer que os principais protagonistas do dinamismo da economia brasileira são os empreendedores. “Um país não se faz apenas com boas políticas econômicas, mas também com empresas inovadoras capazes de promover o desenvolvimento”, destacou Henrique Meirelles, presidente do Banco Central (BC). 

 

O guardião da moeda nacional também destacou a forma equilibrada como o governo Lula atuou nessa área. “A gestão responsável da máquina pública e uma política monetária ajustada às necessidades do País explicam o sucesso do Brasil”, disse Meirelles. Ao final, saudou os presentes: “Um país não se constrói sem empresas vencedoras e eficientes”, destacou. 

 

E o ranking de AS MELHORES DA DINHEIRO deixa isso muito claro. No total, as companhias listadas somaram, em 2009, receita líquida de R$ 2,2 trilhões. Uma boa fatia disso é obtida no Exterior. E não apenas com a venda de mercadorias e serviços, segundo o ministro da Fazenda: “As empresas brasileiras vão investir US$ 8,5 bilhões neste ano na aquisição de companhias em outros países”, destacou Mantega. 

 

Um bom exemplo de transnacional brasileira bem-sucedida é a BR Foods, eleita A Empresa do Ano. Resultado da fusão de Sadia e Perdigão, a BR Foods é uma prova viva do vigor do capitalismo brasileiro. Ela atua em 147 países, onde vende seus produtos para 300 milhões de famílias. 

 

“Nós da BR Foods vemos os desafios como uma mola propulsora, uma forma de buscar algo melhor. Porque não podemos nunca nos contentar em ser pior que os outros em nenhum aspecto”, disse Luiz Fernando Furlan, copresidente do conselho de administração da BR Foods. A confiança do empresário foi replicada em maior ou menor grau por empresários dos 25 setores homenageados durante o evento.