Um dos líderes da greve de caminhoneiros de 2018, Wanderlei Alves afirmou que a chance de uma greve da categoria contra o aumento no preço dos combustíveis é de 95%. A declaração foi dada nesta quarta-feira (17) a interlocutores do banco Credit Suisse, segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópolis.

“Pode ter certeza de que tem, sim, condições de parar, e isso vai acontecer cedo ou tarde”, afirmou Dedeco.

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A Petrobras anunciou no último 10 um reajuste no preço da gasolina (18,8%), diesel (24,9%) e gás de cozinha (16%) que são vendidos às distribuidoras.

O líder caminhoneiro ainda espera um novo aumento de preços da Petrobras e defende o fim da política de Preço de Paridade de Importação (PPI), que define o valor dos combustíveis de acordo com o preço do barril internacional de petróleo.

“Queremos pegar o país e a Petrobras de surpresa. Não damos data, mas vai acontecer (paralisação)”, disse Dedeco.

Apesar das ameaças, ainda não há definição nem uma movimentação concreta em relação a uma greve dos caminhoneiros.