O Big Brother Brasil 21 já sabia que seria um sucesso ainda maior do que BBB20, pelo menos no faturamento. Dois meses antes da estreia, a Globo vendeu a última cota de patrocínio e bateu recorde de R$ 470 milhões com o programa. Com potencial de receita de chegar a R$ 522 milhões.

O programa foi visto por 37 milhões de pessoas por dia em 2020. Na ocasião a emissora faturou bem menos com anunciantes fixos: R$ 304 milhões.

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Neste ano, as principais cotas do BBB ficaram com a Avon, com Americanas, Amstel, C&A, McDonald’s, Procter & Gamble e Seara. Essas marcas vão, ao longo dos quatro meses de confinamento dos participantes, ser citadas em intervalos comerciais e também poderão mostrar a “cara” em provas e festas dentro da casa.

Segundo o Estadão, na apresentação da Rede Globo para o mercado a cota “big” está longe de ser a única forma de as marcas exporem da exposição do BBB. A modalidade “anjo” sai por R$ 59 milhões, também pelo preço de tabela. Ainda há cotas para setores específicos – como alimentos e eletrodomésticos –, por R$ 18 milhões cada. Os preços vão caindo até chegar em opções voltadas a redes sociais, como uma ação no Twitter de R$ 150 mil.

Mesmo com dezenas de modalidades, a demanda supera a oferta. Conforme matéria do Estadão, cerca de 30 empresas estão, neste momento, na fila para tentar ligar sua marca ao BBB.

A estreia da edição de 2021 alcançou 43,7 milhões de pessoas na TV aberta, alta de 10% sobre 2020 e melhor resultado em oito anos.