O preço da cesta básica de alimentos em outubro de 2021 em relação ao mesmo mês de 2020 aumentou em 16 cidades, chegando a R$ 700,69, em Florianópolis.

As cestas mais caras são de Florianópolis (R$ 700,69), São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85). Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 17 capitais.

As maiores altas foram registradas em Vitória (6%), Florianópolis (5,71%), Rio de Janeiro (4,79%), Curitiba (4,75%) e Brasília (4,28%).

O preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento comparando outubro de 2020 a outubro de 2021. Os maiores percentuais foram observados em Brasília (31,65%), Campo Grande (25,62%), Curitiba (22,79%) e Vitória (21,37%).

A única cidade que apresentou queda em relação a outubro de 2020 foi Recife, de 0,85%, custando atualmente R$ 485,26.

Carregamentos com 4,1 milhões de doses da Pfizer chegam ao Brasil

A composição da cesta nas capitais do Norte e no Nordeste tem algumas diferenças em relação às demais cidades. As cestas mais caras nas duas regiões são de Fortaleza (563,96), Belém (538,44), Natal (504,66) e João Pessoa (491,12). As mais baratas são de Aracaju (R$ 464,17), Recife (R$ 485,26) e Salvador (R$ 487,59).

Com base no preço da cesta de Florianópolis, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser R$ 5.886,50, que é 5,35 vezes o piso nacional, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

Pela pesquisa, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em outubro, 58,35% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.

Veja aqui o levantamento completo.