A centenária marca de luxo britânica Burberry provocou a ira de ambientalistas ao reportar, em julho, que incinerou o equivalente a £ 28,6 milhões em bolsas, sapatos, roupas e perfumes não vendidos em 2017. A prática é recorrente na indústria da moda, que abusa desse expediente para impedir a falsificação e popularização dos produtos. No início de setembro, a Burberry decidiu, no entanto, colocar um ponto final nessa história e trilhar um rumo sustentável. A grife anunciou que abolirá o uso de pele de animal em sua produção e suspenderá a queima de roupas de coleções antigas.

(Nota publicada na Edição 1088 da Revista Dinheiro)