A Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) afirmou que havia água nos dois hidrantes próximos ao Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, que foi destruído ontem por um incêndio. Em nota, a Cedae explica que o problema foi a dimensão do incêndio, mas que foram disponibilizados outros hidrantes na localidade da Quinta que abasteceram os carros-pipa que atuaram no local.

“Não houve falta d’água em momento algum no local”, informou a Cedae, destacando que a disponibilização de carros-pipa é um procedimento normal quando o incêndio é de grandes proporções, como no caso do Museu. “(Nesses casos a) equipe se apresenta no local para verificar a necessidade de apoio aos bombeiros, seja no envio de carro-pipa ou abastecimento de hidrante. No caso deste incêndio, a Cedae disponibilizou carros-pipa que estão à disposição para uso dos bombeiros, mesmo com a região estando plenamente abastecida”, afirmou, em nota.

A Cedae não soube informar, no entanto, quem faz a manutenção dos hidrantes, mas garantiu que estavam funcionando, segundo informação dos bombeiros.

Pelo telefone a assessoria da empresa explicou que, apesar de não haver nenhum problema nos hidrantes próximos ao museu, pelo volume do incêndio, era necessário mais pressão na água e velocidade, o que foi contornado com a cessão de outros hidrantes na área, “mais 4 ou 6”, segundo a assessoria, e a cessão de carros-pipa, que infelizmente não conseguiram evitar a perda de um patrimônio irrecuperável.