São Paulo, 14 – Os futuros de grãos devem abrir sem direção definida nesta quinta-feira, 14, na Bolsa de Chicago (CBOT) e podem oscilar entre ganhos e perdas ao longo do dia. O mercado repercute a possibilidade de que o governo norte-americano coloque, de fato, em prática tarifas às importações da China, e que o país asiático possa retaliar sobre a soja dos EUA – o que gera pressão baixista. Em contrapartida, as vendas semanais reportadas nesta quinta pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em relatório, podem aliviar os prejuízos geopolíticos à CBOT.

Exportadores norte-americanos venderam 519,6 mil toneladas da oleaginosa da safra 2017/18, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 7 de junho. O resultado representa um avanço significativo em relação à semana anterior, quando foram comercializadas 164,8 mil toneladas. A principal compradora foi a Indonésia.

Quanto ao milho, foram vendidas 936,4 mil toneladas da safra 2017/18, uma alta de 12% em relação à semana anterior e de 2% ante a média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2018/19, foram vendidas 240,2 mil toneladas do cereal. O milho sente a pressão vinda da soja, mas pode flertar com a estabilidade ou mudar de posição no decorrer do dia.

Na mesma linha, as vendas semanais de trigo subiram 25,85% na semana, após o reporte de 302,3 mil toneladas do cereal da safra 2018/19, já descontados os cancelamentos.

No overnight, o vencimento julho da soja recuou 4 cents (0,43%), a US$ 9,32 por bushel. O milho para julho perdeu 5,25 cents (1,40%), a US$ 3,7075 por bushel, enquanto igual vencimento do trigo baixou 10 cents (1,94%), a US$ 5,0650 por bushel. Fonte: Dow Jones Newswires.