Em razão da pandemia do novo coronavírus, foi adiado para maio um evento do setor automotivo que ocorreria na segunda-feira, 16, em São Paulo e contaria com a presença dos presidentes de algumas das principais montadoras instaladas no Brasil, além do presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Carlos Moraes, e do presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Dan Ioschpe.

O evento, organizado pela editora AutoData, especializada no setor, foi adiado a pedido da Anfavea, que alegou que os presidentes das empresas, que seriam as principais atrações do evento, assim como o próprio presidente da associação, não poderiam comparecer em função da cautela sanitária que o momento exige, ao acolher as sugestões das autoridades de Saúde brasileiras e recomendação das áreas de Recursos Humanos das matrizes das montadoras.

Além de Moraes e Ioschpe, estavam confirmadas as presenças do presidente da Volkswagen para América do Sul e Caribe, Pablo Di Si, do presidente do grupo FCA (Fiat Chrysler) para América Latina, Antonio Filosa, do presidente da GM América do Sul, Carlos Zarlenga, do presidente da Mercedes-Benz para América Latina, Philipp Schiemer, do presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, e do presidente da Scania no Brasil, Christopher Podgorski.

O evento iria discutir tendências para o setor automotivo em 2020. A nova data ainda não foi confirmada, mas será na segunda quinzena de maio. A editora informou que os participantes inscritos estão confirmados para a nova data.

Por volta de meio-dia, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou, em coletiva de imprensa, que não há necessidade de suspensão de eventos ou aulas. “Não há nenhuma razão para pânico”, afirmou o tucano, que disse que escutou especialistas antes de adotar essa posição e tem evitado tomar decisões com base em suposições que possam afetar a vida, o trabalho e psicológico das pessoas.

Contudo, o Ministério da Saúde recomendou que as autoridades locais estimulem o cancelamento de eventos com grandes aglomerações, sejam eles governamentais, esportivos, políticos, comerciais ou religiosos.