A postura antiambientalista do presidente Jair Bolsonaro leva o desmatamento a níveis recordes, volta a despertar a ira internacional, mobiliza empresas contra o governo e compromete o futuro dos exportadores, especialmente os do agronegócio. Se a resposta não vier de imediato, poderá ser tarde demais.
Mais de 650 empresas em todo o mundo, inclusive no Brasil, se unem contra páginas na internet que divulgam ou fazem vistas grossas a conteúdos de ódio, racismo e fake news. A ofensiva é um xeque-mate a gigantes como Facebook e Twitter, que não conseguem controlar esses crime
Enquanto os mercados de capitais atravessam um verdadeiro bull market, recuperando as perdas causadas pela pandemia, as expectativas para a economia real são mais duras, com forte desemprego e número de falências. A atividade produtiva vai justificar tamanho otimismo ou uma correção é iminente?
Depois de protagonizar duas das maiores tragédias sociais e ambientais da História do Brasil — Mariana e Brumadinho — e de sofrer os efeitos da pandemia, a companhia retoma sua força, com ações negociadas a valores pré-coronavírus. Mas ainda enfrenta graves problemas, como barragens em risco elevado e processos judiciais no Brasil e nos EUA.
A urgência de ajustar o tamanho do Estado brasileiro, rever as obrigações tributárias e acelerar privatizações já se impunha antes de a pandemia acenar a recessão econômica e a fuga de investidores estrangeiros. Agora, essa agenda de reformas se tornou obrigatória para assegurar o crescimento do País.
Poucas gerações têm o privilégio, sem dúvida assustador, de assistir ao futuro chegar. A má notícia é que ele não vem pronto. A boa: pode ser construído com menos imperfeições. As lideranças do mundo do trabalho ouvidas pela DINHEIRO neste painel permitem, de forma extraordinária, jogar um pouco de luz sobre o que vivemos. E […]
Maior cervejaria da América Latina destina R$ 110 milhões ao plano de combate à pandemia. Além de transformar fábricas de bebida em linhas de produção de álcool gel e de máscaras de proteção, empresa socorre restaurantes e bares que estão fechados — e ajuda a erguer um hospital.
“A lei e a ordem virtualmente não existem, porque não há força policial ou Poder Judiciário. Em algumas regiões parece não existir mais nenhum sentido claro do que seja certo ou errado. As pessoas se servem do que querem sem respeitar o direito à propriedade – na verdade, o sentimento de propriedade em si praticamente desapareceu. Os bens pertencem apenas àqueles que são fortes o bastante para preservá-los e àqueles que se dispõem a guardá-los com as próprias vidas. Homens armados percorrem as ruas pegando o que desejam e ameaçando qualquer um que procure impedi-los. Mulheres de todas as classes se prostituem por comida e proteção. Não existe vergonha. Não existe moral. Existe apenas sobrevivência.”
Medidas do governo federal para diminuir os impactos da quarentena sobre a economia e evitar um colapso da saúde pública somam R$ 800 bilhões. O setor empresarial se queixa da falta de clareza sobre como os recursos chegarão a quem precisa. Outro grande risco: as atitudes do presidente da República.
Em meio à retração provocada pela pandemia de Covid-19, surge uma corrente do bem liderada por empresas conscientes de sua responsabilidade social. Ela envolve desde doações até a criação de fundos emergenciais para socorrer setores afetados pela paralisia nos negócios. Superar a maior crise global desde a Segunda Guerra exige empatia — e isso pode originar um novo capitalismo, mais consciente.