Depois de mais de duas décadas de uma ferrenha disputa pelo controle da rede varejista Lojas Pernambucanas, a paz voltou para a empresa. Em setembro do ano passado, Anita Harley, que detinha 50% das ações e travava uma briga judicial com os seus sobrinhos, foi condenada pelo STJ a devolver 25% das ações que pertenciam aos seus irmãos já falecidos Robert e Anna Christina e a pagar os dividendos retroativos ao período em que os outros herdeiros ficaram de fora do bolo – algo entre R$ 600 milhões e R$ 800 milhões. Isso não impactou o caixa da empresa, pois Anita, há anos, dizem fontes, vinha depositando os dividendos em um fundo. Agora, resolvido o imbróglio que atrapalhou o crescimento da companhia, a varejista está pronta para recuperar o tempo perdido. Um executivo ligado à empresa confidenciou com exclusividade à coluna MOEDA FORTE que a Lojas Pernambucanas está com um plano de expansão delineado tanto para lojas físicas como para a operação online. O objetivo é abrir o capital na Bolsa de Valores e repetir o sucesso de seus pares como Lojas Riachuelo e Lojas Renner.

(Nota publicada na Edição 1094 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Ralphe Manzoni Jr.)