Afetada pela devassa que a covid-19 provocou na indústria de cruzeiros, a Carnival planeja vender seis de seus navios após relatar uma perda de US$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre de 2020.

Segundo o Business Insider, a empresa, que inclui grandes linhas de cruzeiros como a Cunard, P&O e Princess Cruises, informou nesta quinta-feira (18) que estava “acelerando” as vendas planejadas dos navios.

+ Canadá proíbe entrada de cruzeiros no país até outubro
+ Tripulantes de cruzeiros parados em alto mar enfrentam tortura psicológica

A empresa reportou uma queda maciça de suas receitas nos três meses que se encerraram em 31 de maio, arrecadando US$ 700 milhões. Na comparação com o mesmo período de 2019, a Carnival havia arrecadado US$ 4,8 bilhões.

A companhia disse que não consegue prever quando os cruzeiros voltarão ao normal, tornando impossível fazer uma previsão de ganhos.

Com o coronavírus atingindo diretamente navios que estavam no mar, ainda em março, a companhia deixou a possibilidade dos clientes adiarem suas viagens, mas boa parte acabou cancelando essas reservas e pedindo o reembolso.

O custo de manutenção de um navio custa em torno de US$ 250 milhões por mês e, além disso, cerca de 21 mil funcionários estão presos em 49 navios espalhados pelo mundo que não podem atracar devido a restrições governamentais.