Os caminhoneiros estão novamente ameaçando uma nova paralisação a partir de 1 de novembro. Descontentes com o preço dos combustíveis, as associações da categoria devem entregar uma lista de reivindicações ao governo nesta segunda-feira (18), de acordo com o Estadão.

Há críticas ao cumprimento do valor do frete rodoviário, à alteração na cobrança do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) e à política de preços da Petrobras para reduzir a flutuação do valor do diesel.

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Um dos líderes da greve de 2018, Wallance Landim “Chorão”, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), criticou a mudança na cobrança de ICMS. A proposta, que tramita no Senado e estabelece um valor fixo de ICMS para evitar a oscilação no preço dos combustíveis, seria uma transferência de responsabilidade e que não iria adiantar a longo prazo, segundo Landim, em entrevista ao Metrópoles.

Os caminhoneiros ainda reivindicam aposentadoria especial de 25 anos de trabalho à categoria.

As reivindicações devem ser assinadas pela Abrava, CNTRC e CNTTL – as associações aguardam uma sinalização do governo para que possam negociar.