Caminhoneiros de todo o Brasil avaliam uma greve para o próximo domingo (25), data em que é comemorado o Dia do Motorista. O objetivo da categoria, principalmente, é protestar contra o aumento do preços do diesel.

O movimento é liderado pelo Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), com sede no Paraná, que solicita o fim da PPI (Política de Preço de Paridade de Importação) aplicado pela Petrobras e a garantia do piso mínimo de frete, instituído por lei após a paralisação de 2018, segundo divulgado pela Folha de S. Paulo.

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De acordo com o jornal Estado de S.Paulo, a mobilização começa no dia 25, e a adesão pode crescer na segunda-feira e nos dias subsequentes. Uma parcela da categoria já decidiu apoiar a interrupção das atividades, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL).

“Orientamos que se participe dos atos sendo celetista ou autônomo”, disse o secretário nacional de Políticas Sociais e Acessibilidade da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer, ao Estadão.

Por outro lado, não há um consenso entre a categoria. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) diz que ainda há pouca adesão à paralisação.

“A prerrogativa e legalidade de se realizar uma paralisação é um direito do caminhoneiro e formalizada através de assembléia nos sindicatos. Até o presente momento, não temos conhecimento de tal iniciativa por parte de sindicatos ligados ao sistema da nossa Confederação”, disse a CNTA em nota.