A paralisação dos caminhoneiros está mantida para o dia 1º de novembro, mas sem interrupção das estradas e rodovias. Os caminhoneiros, que protestam contra o aumento dos combustíveis, esperam uma proposta do governo até o dia 31.

“Se o governo não sinalizar nada até o dia 31, no dia 1º vamos amanhecer de braços cruzados. A categoria deliberou isso”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão, ao Uol.

A categoria reivindica uma revisão da política de preços da Petrobras e a tabela do frete. A expectativa é de que a paralisação se concentre no Porto de Santos por 15 dias.

Governo cancela reunião com caminhoneiros e critica liderança

“A orientação é sempre a mesma: não fechar rodovias. Arrumar um local adequado para ficar parado ou ficar em casa. A orientação é não fechar rodovias para não prejudicar o direito de ir e vir de ninguém”, disse o presidente da Associação ao portal.

Pesquisa

Cerca de 60% dos caminhoneiros concorda com a paralisação no dia 1° novembro e 54% vão aderir ao movimento. Os dados são de uma pesquisa da plataforma de soluções para o setor de transporte rodoviário de carga Fretebras divulgados pelo portal IG.

Dos entrevistados, 59% apoiam a greve contra o aumento do diesel, a maioria do Nordeste (61%). As regiões Norte (56%) e Sudeste (55%) também têm a maioria participante da greve. O Centro-Oeste reprova a paralisação, 55% disseram que não vão aderir à greve. Os caminhoneiros ouvidos foram os 2.023 cadastrados na plataforma Fretebras.