Uma das empresas líderes em call centers no mundo, a AlmavivA alcançou a marca de R$ 500 milhões em investimentos desde que chegou ao território brasileiro, em 2006. No ano passado foram aplicados R$ 66 milhões em novas tecnologias, treinamento e capacitação de colaboradores para melhoria de processos e atendimento. Em 2020 foram R$ 40 milhões e em 2019, R$ 35 milhões.

Todos esses recursos fizeram a companhia de origem italiana sair da 10ª posição no ranking das empresas de relacionamento com clientes (Customer Experience) e terceirização de processos de negócios (BPO) em 2010, para ficar entre as três mais relevantes, em disputa direta com a Liq pela vice-liderança e atrás da Atento, que lidera o mercado nacional, com cerca de 70 mil funcionários.

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Com 15 unidades espalhadas pelo País e 33 mil colaboradores, a AlmavivA tem avançado na digitalização para atender com mais eficiência seus clientes. “No último ano, cerca de um terço das 350 milhões de interações realizadas com consumidores brasileiros foram por meio de canais digitais”, disse Francesco Renzetti, CEO da AlmavivA do Brasil.

A empresa, inclusive, criou recentemente um departamento específico sobre o assunto denominado Transformação Digital & Eficiência. O setor concentra atualmente 50 colaboradores que se dedicam totalmente na implantação e aperfeiçoamento digital de todos os processos internos e também na estruturação e criação de projetos para o mercado. Com novos negócios, a AlmavivA tem 3,5 mil vagas abertas em vários estados do País.

O atendimento ao cliente tanto para venda quanto para o pós-venda é um dos pilares das ações das empresas no Brasil e no mundo. Com consumidores cada vez mais exigentes, o desafio é realizar uma conexão eficiente e assertiva. O setor tem ganhado relevância global.

Para se ter ideia da dimensão do potencial desse nicho, o Zoom, uma das vedetes da pandemia, expandiu seus negócios e adquiriu a Five9, empresa focada em call center via nuvem, pela bagatela de US$ 14,7 bilhões, em meados do ano passado. Por aqui, segundo a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), a previsão é de que em 2021 essa área tenha movimentado R$ 13,5 bilhões.