A Califórnia registrou nesta terça-feira (21) um total de 400.769 casos de COVID-19 desde o início da pandemia e se aproximou da marca do estado mais atingido dos Estados Unidos pela pandemia – Nova York, embora este siga muita à frente em número de falecimentos.

O Departamento de Saúde de Nova York, estado com uma população de 20 milhões de habitantes, registra 408.181 casos, cerca de 2.000 para cada 100.00 habitantes.

Já a Califórnia, no outro extremo do país, registrou nesta segunda-feira 9.231 casos novos, com um recorde de 7.091 hospitalizados, dos quais 2.006 estão em terapia intensiva.

No total, soma cerca de 1.000 casos para cada 100.000 habitantes e 7.755 falecidos, ainda longe das 25.058 mortes por coronavírus em Nova York.

“Somos o maior estado do país”, lembrou Mark Ghaly, secretário de Saúde da Califórnia, de 40 milhões de habitantes.

“Estamos fazendo tudo o possível para garantir o controle da taxa de propagação”, continuou. “Olhamos para nossa estratégia inicial de tentar estar preparado para um número de dias com um alto número de casos e garantir que temos a capacidade de aumento no nosso sistema hospitalar”.

A Califórnia voltou a fechar parcialmente sua já combalida economia diante da alarmante alta de casos de COVID-19, concentrados principalmente no condado de Los Angeles e que afetam majoritariamente a população latina.

Restaurantes, bares, cinemas, museus, salões de degustação de vinho e zoológicos tiveram que suspender suas atividades novamente, apenas duas semanas após a reabertura das portas. O uso de máscara se tornou obrigatório em lugares públicos.

“Nossa reabertura foi vista como uma luz verde para uma volta à normalidade”, lamentou Ghaly, que alertou que o impacto das novas medidas só deverá ser notado após um mês aproximadamente.

“Aprendemos que esse período de dois ou três semanas pode não ser suficientemente longo, pode ser que demore até três, quatro semanas para sentir o impacto completo de algumas dessas mudanças”, concluiu.