A situação das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) do Estado de São Paulo não está boa. Quanto mais tempo a crise do coronavírus deixa as pessoas em isolamento, mais os empreendedores ficam pessimistas. Mas esta percepção é motivada pelo dinheiro em caixa, que em média deve acabar em 12 dias nesses negócios paulistas.

O período de foi revelado pela pesquisa “As finanças dos pequenos negócios paulistas em tempos de coronavírus”, realizada pelo Sebrae-SP.

A situação é ainda pior para os Microempreendedores Individuais (MEIs). Segundo o levantamento, esses negócios terão apenas mais oito dias, em média, de caixa para pagar seus compromissos financeiros. diretor-superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit explica, por meio de nota, que esse grupo, devido à sua dependência de pagamentos à vista, é o mais atingido pela crise.

No caso das Empresas de Pequeno Porte (EPP), a estimativa é de que ainda restam mais 21 dias de caixa.

A pesquisa conta com as entrevista de 2.696 donos de pequenos negócios paulistas. A coleta de informações ocorreu entre os dias 27 e 29 de março.

Para chegar ao número de dias de caixa, a metodologia da pesquisa considera entradas e saídas declaradas, além de uma estimativa de reserva de cada empresa.

De acordo com a pesquisa do Sebrae-SP, 95% das empresas registraram queda de vendas desde que a crise do coronavírus começou no País. A primeira morte pela Covid-19 foi confirmada no dia 16 de março pelo Ministério da Saúde.

O Estado de São Paulo reúne, atualmente, 4,2 milhões de pequenos negócios.