Nos últimos meses, uma guerra nos bastidores se instalou na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) contra a atual gestão do presidente Maurício Lopes. Com 9,6 mil funcionários, 2,4 mil pesquisadores e um orçamento anual de R$ 3,4 bilhões, o quadro ficou insustentável desde que Lopes passou a defender um projeto de reestruturação da Embrapa. Mas a rixa começou bem antes. Pesquisador da entidade desde 1989, Lopes foi escolhido pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2012. Desde o impeachment, sua cabeça tem sido pedida com frequência ao ministro da Agricultura Blairo Maggi. Nesta semana veio a resposta: o processo para substituí-lo foi aberto. Um dos candidatos mais cotados para ocupar o comando da entidade é Evaristo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Territorial, em Campinas (SP).

(Nota publicada na Edição 1075 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Pedro Arbex e Vera Ondei)