Nesta segunda-feira (30), a country manager da plataforma InfoJobs, Ana Paula Prado, participou da live da IstoÉ Dinheiro. Na entrevista, a executiva comenta sobre o impacto da crise sanitária do coronavírus no campo do trabalho e emprego no Brasil – 716.000 empresas fecharam as portas, de acordo com a Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da covid-19 nas Empresas, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e o País contabiliza mais de 14 milhões de brasileiros e brasileiras desempregados. “Todos sentiram. Num primeiro momento as empresas pararam de contratar e as pessoas não procuraram mais pela vaga. Todos nós sentimos.”

Para ela, “a pandemia acabou agravando a situação do desemprego”. No entanto, Ana faz coro ao “vai passar” e avalia que “o País já começa a viver um momento da retomada de emprego”. Na entrevista ao vivo, a porta-voz do InfoJobs deixa muito transparente que ela observa o cenário nacional longe do “jogo da felicidade”, procurando algo para se alegar. Pelo contrário, ela é realista. “O futuro é incerto”, diz. Ela entende que, apesar dos pesares, foi um momento de aprendizagem, muito aprendizado. Se no início da crise, as empresas nem tampouco os profissionais estavam adaptados para enfrentar os contratempos dessa tempestade que atingiu em cheio negócios e empregos no mundo, em 2021, a perspectiva é de um ambiente menos turvo.

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Ana Paula não está blefando. Ela sabe do que está falando. É responsável pela operação do InfoJobs no Brasil, plataforma com mais de 38 milhões de cadastros que recebe mais de 19 milhões de visitas ao mês. Está sob o comando dela as áreas comerciais, de desenvolvimento de negócios, comunicação, RH e atendimento. Entre suas atribuições estão desde a publicação de uma vaga online até a aplicação de tecnologias digitais baseadas em Inteligência Artificial e softwares para contratações. “Não existe fórmula mágica e nem bola de cristal, tudo foi transformado”, avalia.

Longe de um olhar de Poliana para a crise, o pós- pandemia e o cenário incerto, ela fala dos processos de aprendizagens das empresas, do comportamento das pessoas frente às novas tendências e os processos seletivos. “Acho que as entrevistas virtuais vão continuar”, diz. “Mais importante que o diploma, o conteúdo de conhecimento que fará a diferença.”

Na entrevista, Ana fala sobre os desafios do mercado de trabalho no Brasil, especialmente para os jovens, e como a internet pode gerar oportunidades para quem busca uma posição, avalia a recolocação no mercado, dá conselhos para empregadores e empregados sobre o futuro e fala sobre diversidade na empresas. “Cada vez mais as empresas estão engajadas nas questões das diversidades”, conclui.