Crise econômica, pandemia e sustentabilidade. Esses são os principais motivos que os brasileiros estão argumentando para justificar a busca por peças de roupa e outros itens usados no Google. 

De acordo com a big tech, as pesquisas por itens de vestuário usados subiu 572% entre os primeiros semestres de 2019 e 2022. 

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Carolina Soares, líder de insights para moda e beleza do Google Brasil, explicou ao UOL que os brasileiros perderam muitas roupas durante o período da pandemia, e estão renovando o guarda-roupa aos poucos, enquanto os eventos presenciais retornam.  

 “As pessoas estão voltando a casamentos, shows, festas, mas elas não querem gastar tanto com uma roupa formal”, disse. 

A pesquisa também apontou que 44% dos entrevistados compraram ao menos uma peça de roupa usada no período. Além disso, para 51% das pessoas a pandemia foi importante para desenvolver uma consciência da chamada economia circular, onde uma peça de roupa deve ser usada mais vezes e por mais pessoas. Sobre a importância da sustentabilidade, as pesquisas por refis de produtos de beleza subiram 62% entre 2019 e 2022.  

Grandes marcas

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Hoje não é só o consumidor final que usa uma peça de roupa e a revende pelas redes sociais. Grandes marcas de vestuário também estão fortes no mercado de roupas de segunda mão. 

É o caso da C&A, que colocou um quiosque do brechó Daz Roupas em uma de suas lojas físicas. Em 2021, a Renner comprou o Brechó online Repassa. 

Já no site Troc, é possível fazer a compra de artigos de luxo usados. A atriz global Deborah Secco fechou um acordo para ser garota propaganda da rede Peça Rara Brechó, no último mês de junho.