A Braskem se posicionou na noite deste sábado, 31, sobre a contratação por R$ 2 milhões do escritório do advogado Nilton Serson, preso na Operação Carbonara Chimica, fase 63 da Lava Jato, para “monitoramento/manutenção dos votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal”. Em comunicado, a companhia “afirma que tem colaborado e fornecido informações às autoridades competentes como parte do acordo global assinado em dezembro de 2016, que engloba todos os temas relacionados à Operação Lava Jato”.

“A empresa vem fortalecendo seu sistema de conformidade e reitera seu compromisso com a atuação ética, íntegra e transparente”, diz a Braskem.

A contratação faz parte de uma investigação interna da Braskem, braço petroquímico da Odebrecht.

O documento não cita nomes de magistrados da Corte máxima e não dá detalhes sobre como este item do contrato teria sido cumprido.