O BNDES fechou contratos com seis estados para dar suporte na concessão de 26 parques naturais e pretende, até dezembro, estruturar essas concessões à iniciativa privada. A ideia é trabalhar com a exploração do turismo sustentável e preservação ambiental.

Parques naturais como o Jalapão (TO), Ibitipoca (MG), Rio Doce (MG) e Dois Irmãos (PE) são alguns dos locais que entrarão nessa frente de negociações, segundo o jornal O Globo. Os primeiros leilões devem ter início no final de 2021 e seguem até o ano que vem.

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Em entrevista, o superintendente de Governo e Relacionamento Institucional do BNDES, Pedro Bruno, comentou que o Brasil possui cerca de 450 unidades de conservação, mas somente 18 são administradas por concessionárias. O objetivo do banco de desenvolvimento é apoiar os estados realizando diagnósticos socioambientais, modelagens econômico-financeiras, desenho de planos de negócios e apoio desses projetos até a licitação.

Esses contratos devem durar em torno de 20 a 30 anos, dependendo do tipo de modelo que for desenhado na concessão e, além das contrapartidas de preservação dessas unidades de conservação ambiental, a expectativa é que as parcerias diminuam os custos dos governos com a manutenção dos parques. Além disso, é esperado um estímulo ao turismo sustentável e o desenvolvimento das economias locais.