RIO DE JANEIRO (Reuters) – A seleção brasileira terá um time quase todo diferente no jogo contra a Bolívia, na terça-feira, em La Paz, na despedida da equipe das eliminatórias da Copa do Mundo após uma campanha incontestável que assegurou mais uma participação do Brasil em um Mundial.

O técnico Tite promoverá mudanças em todos os setores da equipe, com ao menos sete alterações em relação ao time que goleou o Chile, na semana passada, no Maracanã, por 4 x 0.

Apenas o goleiro Alisson, o zagueiro Marquinhos, o meia Lucas Paquetá e o atacante Antony devem ser mantidos na equipe titular contra os bolivianos.

O técnico deve aproveitar o jogo para colocar em campo jogadores como o zagueiro Éder Militão, os laterais Daniel Alves e Alex Telles, os meio-campistas Fabinho, Bruno Guimarães e Philippe Coutinho, e o atacante Richarlison.

“Não vai ter um time tão vertical como temos sido nos últimos jogos porque não permite, é desumano, não há essa condição. Existem outras estratégias, de posse de bola. Claro que não vai conseguir colocar o mesmo ritmo, essa velocidade que a gente emprega nos jogos em casa ou em condições normais”, disse o treinador brasileiro.

Para tentar minimizar os efeitos da elevada altitude de La Paz, o Brasil ficará em Santa Cruz de La Sierra e só viajará para o local do jogo momentos antes da partida. La Paz fica a mais de 3.600 metros acima do nível do mar.

O Brasil deve entrar em campo com: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Éder Militão e Alex Telles; Fabinho, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Antony, Coutinho e Richarlison.

Já classificada para o Mundial com 42 pontos em 16 jogos, a seleção pode bater o recorde de pontos das eliminatórias (43 pontos da Argentina em 2002) e também pode alcançar a liderança do ranking da Fifa com uma vitória sobre a Bolívia.

Com uma lesão na mão, o goleiro reserva Weverton foi cortado da equipe. Para a vaga dele, foi chamado o veterano Santos, do Athletico Paranaense.

(Por Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro)

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