A média móvel de mortes por covid-19, que registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana, ficou em 1.064 nesta quinta-feira, 28. Essa é a maior média registrada desde 4 de agosto, quando o número de óbitos diários chegou a 1.066.

Segundo o consórcio de veículos de imprensa, foram contabilizadas 1.439 novas mortes nas últimas 24 horas e 60.301 casos. No total são 221.676 óbitos registradas e 9.060.786 pessoas contaminadas no Brasil, segundo o balanço mais recente do consórcio formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde. Os dados foram divulgados às 20h desta quinta-feira, 28.

O Estado de São Paulo, epicentro da doença no País, chegou a 52.481 mortes e 1.746.070 casos confirmados. Entre o total de casos diagnosticados, 1.493.651 pessoas estão recuperadas.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 70% na Grande São Paulo e 70,3% no Estado. O número de pacientes internados é de 13.282, sendo 7.287 em enfermaria e 5.995 em unidades de terapia intensiva, conforme dados desta quinta-feira.

Consórcio dos veículos de imprensa

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 61.811 novos casos e mais 1.386 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 9.058.687 pessoas infectadas e 221.547 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.