O Brasil tem a maior taxa de desemprego entre os integrantes do G20 (grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia) e 4ª pior entre as principais economias do mundo. É o que aponta o ranking da agência de classificação de risco Austin Rating, com dados de mais de 40 países que já divulgaram informações sobre o 3º trimestre. De acordo com o ranking, no mundo, apenas Costa Rica, Espanha e Grécia registraram em agosto uma taxa de desemprego maior que a do Brasil.

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No país, conforme o levantamento divulgado pelo g1, a taxa de desemprego é mais que o dobro da média global e o Brasil tem também o pior resultado entre os integrantes do G20 que já divulgaram números relativos a agosto ou setembro.

Entre os países que compõem o G20, apenas três ainda não divulgaram números oficiais de desemprego no 3º trimestre: África do Sul, Arábia Saudita e Argentina.

Considerando os países que fazem parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a taxa de desemprego caiu para 5,8% em setembro, e agora está 0,5 ponto percentual acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro do ano passado (5,3%). Já na zona do euro, a taxa ficou em 7,4% em setembro, retornado ao patamar pré-pandemia. Nos Estados Unidos, por sua vez, o desemprego recuou para 4,8%, ante 5,2% em agosto.

A taxa brasileira está atualmente em 13,2% no primeiro trimestre encerrado em agosto, com 13,7 milhões de trabalhadores desempregados, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, em março do ano passado, no começo da pandemia de Covid-19, o índice estava abaixo de 12%, saltando para 14,7% no 1º trimestre de 2021.