O Brasil registrou 1.607 novas mortes pela covid-19 nesta segunda-feira, 19. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 2.860 e apresentou uma leve queda em relação ao dia anterior, quando ficou em 2878.

Com transmissão descontrolada do vírus, o País tem visto o colapso de várias redes hospitalares, com morte de pacientes na fila por leito e falta de remédios para intubação. Governadores e prefeitos têm recorrido a restrições ao comércio e até ao lockdown para frear o vírus. Já o presidente Jair Bolsonaro continua como forte crítico das medidas de isolamento social, recomendadas por especialistas, e afirma temer efeitos negativos na economia.

Nesta segunda-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 35.885. No total, o Brasil tem 375.049 mortos e 13.977.713 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 12.391.599 pessoas estão recuperadas.

O Estado de São Paulo registrou nesta segunda-feira 178 mortes por coronavírus. Outros quatro Estados também superaram a barreira de 100 óbitos no dia: Goiás (128), Pará (119), Rio de Janeiro (108) e Espírito Santo (103).

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 42.980 novos casos e mais 1.657 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 13.943.071 pessoas infectadas e 373.335 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.