A densidade econômica, que mede a produção de riqueza por área, foi de R$ 824 mil por quilômetro quadrado no território brasileiro em 2018, de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2018, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse valor subiu a R$ 8,673 milhões por quilômetro quadrado nas concentrações urbanas, ou seja, 10,5 vezes mais que a média nacional. Na Amazônia Legal, região com extensas áreas de baixa ocupação, a densidade econômica foi de apenas R$ 122 mil por quilômetro quadrado.

Os valores de densidade econômica são mais elevados nas capitais e nos municípios mais urbanizados do litoral e do Centro-Sul, e mais baixos no interior do Nordeste e do Norte.

O IBGE justifica que as municipalidades mais urbanizadas têm maior participação do setor de serviços e da indústria, que produzem maior valor agregado por área, enquanto as áreas rurais estão sob maior influência da agropecuária, que produz menor valor por área, embora seja um setor importante para a economia local.

Os seis municípios com maior densidade econômica em 2018 estavam na concentração urbana de São Paulo/SP, com destaque para o município de Osasco (SP), com mais de R$ 1,1 bilhão produzido por quilômetro quadrado.

Na concentração urbana de São Paulo/SP, foram produzidos R$ 164,884 milhões por quilômetro quadrado, enquanto a concentração urbana do Rio de Janeiro/RJ produziu R$ 93,581 milhões por quilômetro quadrado, ou seja, 56,8% do valor observado na de São Paulo/SP.