Brasil perde 900 mil trabalhadores sindicalizados em 1 ano e 3,8 milhões em 7 anos, aponta IBGE

A queda acontece mesmo com o aumento de 2,5% na população ocupada, estimada em 94,6 milhões de pessoas em 2019, contra 92,3 milhões em 2018 (Crédito: Arquivo/Agência Brasil)
Em 2019, 11,2% dos trabalhadores do País, ou 10,6 milhões de pessoas, eram associados a sindicato. O resultado indica uma redução de 900 mil sindicalizados em um ano. Em 2018 a taxa era de 12,5%, ou 11,5 milhões de pessoas.
De 2012 a 2019, o contingente de sindicalizados no país caiu em 3,8 milhões de pessoas, sendo 1,3 milhão a menos no Sudeste. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Anual: Características Adicionais do Mercado de Trabalho, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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A queda acontece mesmo com o aumento de 2,5% na população ocupada, estimada em 94,6 milhões de pessoas em 2019, contra 92,3 milhões em 2018, destaca o IBGE, por nota. A última vez em que a taxa de sindicalização cresceu foi em 2013.
Nordeste (12,8%) e Sul (12,3%) registraram as taxas mais altas, enquanto Norte (8,9%) e Centro-Oeste (8,6%), as menores.
A taxa de sindicalização dos homens (11,4%) era maior que a das mulheres (10,9%). Só no Nordeste a diferença se inverteu: mulheres (13,7%) e homens (12,1%).
A atividade de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que abrange 9,1% do pessoal ocupado, alcançou a maior taxa de sindicalização, com 19,4%.
Os empregados com carteira assinada no setor privado e os empregados no setor público, inclusive servidor estatutário, tinham as taxas de sindicalização mais elevadas, respectivamente, 14% e 22,5%.
Já o empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada (4,5%) e o trabalhador doméstico (2,8%) tinham os menores percentuais.
Em 2019, das 28,8 milhões de pessoas ocupadas como empregador ou conta própria no trabalho principal, apenas 5,2% (1,5 mi) estavam associadas a cooperativa de trabalho ou produção, o menor valor da série histórica.
Já a população ocupada no setor privado no Brasil, ou 76,7 milhões pessoas, trabalhava, principalmente, em estabelecimento do próprio empreendimento (58,4%); em local designado pelo empregador, patrão ou freguês (14,2%); e em fazenda, sítio, granja, chácara etc. (10,4%).
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