Tempo em casa e vontade de beber (para alguns, de degustar). Os dois fatores harmonizaram tão bem que o Brasil se tornou o principal destino das exportações chilenas de vinho envasado no mundo.

Entre janeiro e outubro, a alta chegou a 19,1% na comparação ao mesmo período de 2019. Isso corresponde a US$ 148 milhões, ultrapassando os mercados do Reino Unido, Japão e China, segundo a agência de fomento ProChile.

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A diretora do escritório no Brasil, María Julia Riquelme, afirma que as grandes vinícolas chilenas rapidamente focaram no e-commerce e os pequenos produtores também puderam suprir grande parte de suas vendas em exportação, voltadas para o cliente final, cujo consumo durante o confinamento aumentou em 900%. “Diante da crise provocada pela pandemia da Covid-19, rapidamente nos organizamos para promover ações conectadas com o novo cenário, articulando encontros virtuais dos produtores com o mercado consumidor brasileiro.” Principal item do “novo mundo”, o Chile tem produção média de 1,3 milhão de litros por ano.

(Nota publicada na edição 1203 da Revista Dinheiro)