Segundo o almirante Craig Faller, que comanda divisão voltada à segurança americana na América Central, Caribe e América do Sul, o Comando Sul (SouthCom), o Brasil terá um general integrando o grupo. Falando para a Comissão de Forças Armadas do Senado dos Estados Unidos no dia 7 de fevereiro, Faller destacou Brasil, Colômbia e Chile como países que vem estreitando laços com os Estados Unidos.

Ele definiu o Brasil como o primeiro signatário da América Latina do acordo para uso pacífico do espaço (“Space Situational Awareness Agreement”), a Colômbia como primeiro parceiro latino-americano na Otan e o Chile como parte do maior exército de guerra marítima do mundo (“Rim of the Pacific”), e completou dizendo que o País terá um general atuando como “vice-comandante de interoperabilidade do Comando Sul”. Faller definiu os países como fundamentais para a política de segurança americana. A fala visou justificar os custos do exército na região.

O Brasil participa de intercâmbios com vários países e com forças multilaterais, mas não integra o comando de nenhum outro exército nacional. A concepção da colaboração cada vez mais intensa entre Brasil e Estados Unidos é, no entendimento do Ministério da Defesa, restrita ao “intercâmbio operacional e técnico.”