O Brasil deve receber US$ 41,1 bilhões em capital externo em 2018 para investimento em renda fixa e Bolsa, prevê o Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos 500 maiores bancos do mundo, com sede em Washington. O volume representa aumento de 183% em relação ao ano passado, quando os ingressos somaram US$ 14,5 bilhões, um dos números mais fracos dos últimos anos.

O Brasil, mesmo com as eleições, deve ser um dos emergentes que mais vai atrair capital externo este ano, segundo as estimativas do IIF. Outros destaques são a Argentina, com ingressos estimados em US$ 41,9 bilhões em 2018 e a Turquia, com US$ 51,3 bilhões. Outros mercados devem ter fuga de capital, como a Rússia, com saída estimada de US$ 36 bilhões, e a Coreia do Sul, com perda de US$ 77 bilhões.

O IIF ressalta que o Brasil atraiu volume de recursos “relativamente robusto” em fevereiro, enquanto outros mercados como China, Polônia e Tailândia perderam capital. Os economistas da instituição observam que os investidores estrangeiros devem mostrar crescente diferenciação no momento da decisão de qual emergente aportar recursos.