Bradesco descarta consignado ligado a Auxílio Brasil, diz Lazari

Bradesco e o consignado do Auxílio Brasil: de acordo com o presidente do banco, como o benefício é transitório, o crédito tem maior risco (Crédito: Divulgação/Bradesco)
O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, disse nesta sexta, 5, que o banco descarta operar o empréstimo consignado do Auxílio Brasil, liberado pelo governo federal nesta semana. De acordo com ele, como o benefício é transitório, o crédito tem maior risco.
“Nós entendemos que é melhor não operar essa linha”, disse, em coletiva de imprensa para comentar os resultados do banco no segundo trimestre, divulgados na quinta-feira. “Entendemos que essas pessoas terão mais dificuldade quando esse benefício cessar.”
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Com o empréstimo consignado, o beneficiário do Auxílio Brasil pode comprometer boa parte do valor recebido do governo. Diante do risco de reajustes futuros do valor, o Bradesco decidiu não realizar empréstimos vinculados ao benefício. Pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Kamikaze, o Auxílio Brasil de R$ 600 começa a ser pago na próxima terça-feira e vence em dezembro deste ano.
Na última quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que autoriza a concessão de crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil e dos programas Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Renda Mensal Vitalícia (RMC). A lei ampliou de 35% para 40% a margem para concessão de empréstimo a empregados com carteira assinada. O Instituto de Defesa do Consumidor se manifestou contra a medida de Bolsonaro, alegando o alto risco de endividamento da população.
Resultados
Nos resultados financeiros do segundo trimestre de 2022, divulgados na quinta-feira, o Bradesco teve lucro líquido recorrente de R$ 7 bilhões, aumento 11,4% ante igual período no ano passado. A alta foi registrada graças ao aumento das margens com clientes, das receitas com serviços e, principalmente, dos resultados da Bradesco Seguros.
Na conferência após a divulgação de resultados, Lazari disse que o Bradesco espera um cenário mais “sereno” para a economia do País no segundo semestre, com maior estabilidade nos juros e nos preços.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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