Brad Pitt processou sua ex-mulher Angelina Jolie por vender sua participação em uma vinícola francesa que eles compraram juntos – e onde se casaram – para um empresário russo.

Em uma ação movida em Los Angeles na última quinta-feira (17), Pitt disse que Jolie quebrou o acordo de não vender suas participações no Château Miraval sem o consentimento do outro ao vender sua participação para uma unidade do Stoli Group, uma fabricante de destilados controlada pelo oligarca Yuri Shefler.

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O casal vencedor do Oscar havia comprado em 2008 o controle acionário da Miraval, na vila de Correns, no sudeste da França, entre Marselha e Nice. Eles se casaram lá em 2014.

Pitt, de 58 anos, disse que “despejou dinheiro e suor” para tornar a Miraval uma das fabricantes de vinho rosé mais conceituadas do mundo, com receita anual superior a US$ 50 milhões, segundo a denúncia. Ele acusou Jolie, 46, de buscar “lucros inesperados não ganhos” de seu trabalho, enquanto infligia “dano gratuito”. Os advogados de Jolie não responderam imediatamente na sexta-feira aos pedidos de comentários.

De acordo com o processo, Jolie disse a Pitt em janeiro de 2021 que havia chegado a uma “decisão dolorosa, com o coração pesado” de vender sua participação na Miraval e não poderia mais ter um negócio de álcool por causa de suas objeções pessoais. As negociações de compra entre Pitt e Jolie fracassaram cinco meses depois, segundo a denúncia.

A Tenute del Mondo, uma unidade da Stoli de propriedade privada, anunciou a compra da participação de Jolie em outubro. O processo no tribunal superior de Los Angeles busca indenizações compensatórias e punitivas não especificadas por quebra de contrato e outras reivindicações legais. Jolie pediu o divórcio de Pitt em 2016, e o divórcio foi finalizado em 2019. Eles têm seis filhos.