Pelo menos 11 pessoas morreram na capital do Iêmen em bombardeios da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita, um dia depois de um ataque dos rebeldes huthis iemenitas nos Emirados Árabes Unidos – informaram uma fonte médica e uma testemunha, nesta terça-feira (18).

“Os bombardeios deixaram 11 mortos”, disse Akram al Ahdal, familiar de algumas das vítimas. “Continua a busca de mais sobreviventes entre os escombros”, acrescentou.

Segundo Ahdal, os ataques aéreos atingiram duas casas, que ficaram em ruínas.

Na segunda-feira, os Estados Unidos condenaram o ataque cometidos pelos rebeldes iemenitas pró-iranianos no aeroporto internacional de Abu Dhabi e na zona industrial próxima.

“Os Estados Unidos condenam, energicamente, o ataque terrorista de hoje (segunda), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que matou três civis inocentes”, declarou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, em um comunicado.

“Os huthis assumiram a responsabilidade pelo ataque, e trabalharemos com os Emirados Árabes Unidos e com nossos sócios internacionais para fazê-los pagar por isso”, frisou Sullivan.

“Nosso compromisso com a segurança dos Emirados Árabes Unidos é inabalável e apoiamos nossos parceiros dos Emirados contra todas as ameaças ao seu território”, acrescentou.

Os Emirados Árabes Unidos fazem parte de uma coalizão militar sob o comando da Arábia Saudita que intervém no Iêmen desde 2015 em apoio às forças do governo contra os huthis.

Em um comunicado, o porta-voz da diplomacia americana, Ned Price, afirmou que o secretário de Estado, Antony Blinken, manifestou “sua solidariedade” em um telefonema com seu colega dos Emirados, Abdullah bin Zayed al Nahayan.