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Lula entrou para a história como o presidente que montou o maior esquema de corrupção que o Brasil já viu. Sua sucessora, Dilma Rousseff, ficará imortalizada por afundar o país na recessão, sofrer um impeachment e por suas declarações confusas e sem sentido. Já o atual presidente, Jair Bolsonaro, será eternizado como o mandatário responsável pelas mais idiotas, pueris e constrangedoras atitudes. Não bastasse cometer infração de trânsito em cima de uma moto, dar banana a jornalistas e insinuar que um repórter que o entrevistava era homossexual – como se isso fosse algum demérito –, Bolsonaro decidiu fazer graça com um assunto muito sério. Na manhã da quarta-feira 4, quando jornalistas de diversos veículos aguardavam a chegada do presidente ao Palácio da Alvorada, para falar sobre o pífio desempenho do PIB no ano passado (alta de apenas 1,1%), um carro oficial se aproximou. Do veículo, saíram o secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, e um homem fantasiado de Bolsonaro. Tratava-se do comediante Márvio Lúcio, conhecido como Carioca. Recentemente contratado pela TV Record — emissora aliada de Bolsonaro —, Carioca usava peruca, terno, faixa presidencial e falava imitando o presidente. Ele aproximou-se dos jornalistas, como se fosse conceder uma entrevista. “Aqui é o presidente fake. Aproveitem!”, disse o humorista. Obviamente, os jornalistas não caíram na palhaçada e nenhuma pergunta foi feita ao comediante. Logo depois, Bolsonaro chegou e negou-se a responder às perguntas, limitando-se a usar Carioca como fantoche: o presidente dizia ao humorista o que ele deveria falar aos repórteres. E assim, o presidente da República foi embora, sem dar nenhuma declaração sobre o PIB nacional, um dos assuntos mais relevantes para a economia de qualquer país. De tudo o que os dois palhaços falaram, ao menos uma coisa faz sentido. O Brasil realmente tem um presidente fake.

Arrancada de Biden na “superterça” sacode corrida presidencial nos Estados Unidos

Marcio Jose Sanchez

Apenas 24 horas foram cruciais para agitar a disputa dos democratas à Presidência dos Estados Unidos. Na terça-feira 3 — a Super Tuesday —, o ex-vice-presidente Joe Biden, que parecia ter poucas chances, superou todas as projeções, ao vencer em nove dos 14 estados onde os democratas realizaram primárias. Biden conquistou não apenas os estados do sul, onde já se esperava que vencesse, mas também em Massachusetts, Minnesota e no Texas, onde ninguém imaginava que ele fosse bem. Com isso, tornou-se o grande rival do senador Bernie Sanders na corrida à Casa Branca. Outro ponto a favor de Biden é o fato de grandes nomes do partido considerarem que ele tem mais chances de derrotar o republicano Donald Trump nas próximas eleições. É que Biden tem perfil moderado, enquanto Sanders se declara um democrata socialista com propostas liberais. “Para aqueles que foram descartados, esta é sua campanha”, vibrou Biden, em Los Angeles. Ele e Sanders seguirão disputando a preferência dos democratas, até as eleições de 3 de novembro.

Grupo italiano inicia operação de usina solar no Piauí

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acaba de dar aval a um importante projeto de energia solar no País. O grupo italiano Enel Green Power recebeu autorização da estatal para iniciar operações de uma usina de geração solar, no Piauí. De acordo com a companhia, será o maior projeto de energia solar da América do Sul. A empresa irá operar comercialmente três unidades do complexo São Gonçalo, com capacidade total instalada de 145 megawatts. Incluindo a expansão negociada, o complexo fotovoltaico alcançará um total de 608 megawatts. A primeira etapa do projeto, com 475 megawatts, demandou um investimento de cerca R$ 1,4 bilhão. De toda a capacidade da usina solar, 265 megawatts foram viabilizados com contratos de 20 anos para suprimento a distribuidoras de energia. Todo o restante da eletricidade produzida pelo pólo será comercializado no mercado livre do setor, no qual os consumidores negociam diretamente com os geradores de energia.

Magazine Luiza é condenada a pagar R$ 10,5 milhões por cobranças indevidas

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Na segunda-feira 2, o Procon de Minas Gerais anunciou a condenação da Magazine Luiza por cobrança indevida de seguros e produtos não solicitados por consumidores nas faturas dos cartões de crédito. A rede varejista foi condenada a pagar multa de R$ 10,5 milhões — valor máximo permitido pela legislação para esse tipo de infração. Segundo o Procon, a prática ilegal pode ter rendido um lucro de mais de R$ 1 bilhão à empresa nos últimos anos. A multa foi justificada pela inclusão indevida de seguro nas faturas de cartões de crédito entregues aos consumidores. O órgão destacou, ainda, outro problema: ao receber a fatura, o cliente da Magazine Luiza não conseguia cancelar o serviço nem obter a devolução dos valores indevidamente pagos. De acordo com o promotor de Justiça Glauber Tatagiba, da Defesa do Consumidor de Belo Horizonte, as pessoas acabavam sendo obrigadas a pagar as cobranças, para evitar encargos, juros e outras despesas que viriam caso a fatura não fosse liquidada. “O usuário arca com o custo de um serviço não solicitado, encontra dificuldades para cancelar a cobrança e precisa insistir para que ela seja cessada. Essa prática é flagrantemente abusiva e prejudicial ao consumidor”, disse Tatagiba.

Por R$ 270 milhões, Santander Brasil vende a Superdigital para o Santander global

Ricardo Leoni

Em comunicado oficial, o Santander Brasil anunciou a venda da empresa de pagamentos Superdigital, por R$ 270 milhões. A venda foi realizada para a Superdigital Holding Company, controlada indiretamente pelo Banco Santander S.A., a matriz do grupo espanhol. A companhia declarou que, com isso, pretente alavancar a plataforma e expandi-la a outros países nos quais o grupo já atua. “É mais uma iniciativa que fortalece o ecossistema do Santander Brasil, trazendo ainda mais sinergia entre os negócios, proporcionando expansão do portfólio de produtos e serviços com foco na contínua melhoria do atendimento aos nossos clientes”, destaca a empresa. A relação do Santander com a Superdigital começou há pouco mais de 5 anos. No final de 2014, o banco havia comprado 50% da ContaSuper e adquiriu a outra metade da companhia dois anos depois. Já em 2017, a instituição mudou o nome da ContaSuper para Superdigital. “A Superdigital permitiu ao Santander iniciar uma forma inovadora de ampliar a bancarização da população brasileira, que agora será alavancada pela plataforma digital global do Grupo Santander”, destaca o comunicado da companhia.