Questionado sobre medidas a serem tomadas no Brasil para evitar a disseminação da nova cepa do coronavírus pelo País, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que não tem o poder de decidir e contou ter discutido eventual quarentena obrigatória para argentinos que viajarem para o Brasil de avião. “Tem que se preparar. O Brasil não aguenta um novo lockdown. Não adianta se apavorar. Eu conversei com o almirante Barra (Torres), que é da Anvisa, conversei com o Ciro (Nogueira), que é chefe da Casa Civil, discutindo Argentina”, disse”

“Quem vem da Argentina de carro para cá, sem problemas, quem vier de avião tem que ficar quatro dias em quarentena. Carnaval, por exemplo, eu não vou (tomar decisão). Eu não tenho o comando (das decisões) na pandemia. Eu fiz minha parte e continuo fazendo. A decisão foi dada pelo Supremo (Tribunal Federal) aos governadores e prefeitos”, afirmou Bolsonaro à imprensa durante evento militar no Rio de Janeiro, na tarde desta sexta-feira, 26.

O presidente não deixou claro se apoia ou é contrário a eventual quarentena aos argentinos.

Bolsonaro voltou a defender a PEC dos Precatórios, em discussão no Senado. “Dívidas de até R$ 600 mil a gente vai pagar, nenhum pobre que há 20, 30, 40 anos tem dinheiro para receber, vai ficar sem receber. Quem tem pra receber mais de 600 mil, que só Deus sabe como aparece esse precatório, nós vamos parcelar”, afirmou.

Bolsonaro esteve no Rio na tarde desta sexta-feira para participar da solenidade de comemoração do 76º aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar (zona norte do Rio) e de homenagem a quatro turmas cujas formaturas estão completando 25 e 50 anos. Durante sua carreira militar, a partir de 1982 e por quatro anos, Bolsonaro serviu nessa Brigada.