O presidente Jair Bolsonaro não cometeu o crime de prevaricação no caso da negociação para compra da vacina indiana Covaxin. A conclusão é da Polícia Federal.

Depoimentos dados à CPI da Covid pelo funcionário do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e pelo irmão dele, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) levaram à investigação.

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Os irmãos disseram aos senadores que se encontraram com o presidente no Palácio da Alvorada para falar sobre as suspeitas envolvendo as negociações para aquisição da Covaxin.

Em um primeiro momento, Bolsonaro confirmou o encontro, mas disse não ter sido avisado sobre as suspeitas. Com a pressão da CPI, o governo passou a dizer que Bolsonaro foi avisado e que repassou a denúncia ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Após meses de investigação, a PF concluiu que não houve prevaricação e encaminhou relatório ao Supremo Tribunal Federal (STF) apontando que não identificou conduta criminosa de Bolsonaro, conforme o g1.